sexta-feira, 8 de junho de 2007

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07 de junho de 2007 - 13:49

De Miami, casal Hernandes fala a evangélicos em marcha

Evento pretende reunir cerca de 3 milhões de fiéis nas ruas do Bom Retiro


SÃO PAULO - Em prisão domiciliar em Miami, nos Estados Unidos, Sônia e Estevam Hernandes, o casal fundador da igreja Renascer interagiu com o público da Marcha para Jesus na manhã desta quinta-feira, 7, em São Paulo. Eles apareceram em telões instalados pela organização da Marcha e, através de uma transmissão via satélite, pediram animação aos participantes.

Programada para durar o dia inteiro, a Marcha organizada pela Renascer pretende animar, com seus trios elétricos e telões, os mais de 3 milhões de evangélicos esperados no evento, que chega em sua 15ª edição.

Este ano, a Marcha saiu do Metro Tiradentes e seguiu até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na região do Bom Retiro. Por volta das 13h30 o público estava concentrado em frente a um palco com 20 metros de comprimento à espera de vários cantores de música gospel.

A marcha é um evento internacional e realizado em várias partes do mundo, além de outros Estados brasileiros. "Ano a ano temos recebido um número cada vez maior de participantes no nosso encontro, neste ano não será diferente, principalmente pelo grande número de caravanas inscritas que vieram de todo o Brasil", afirma Jorge Bruno, coordenador geral do evento.

Um dos participantes do evento, o estudante Ricardo Oliveira, de 22 anos, disse que a igreja não foi prejudicada no seu dia-a-dia pela prisão do casal Hernandes. Para ele, apesar de o casal ser acusado, não é possível julgar ninguém. "Eles são responsáveis pela festa e deveriam estar aqui", disse o rapaz que venho da Penha, na zona leste, e pretendia ficar até o final do encontro, previsto para às 20 horas.

Participantes do evento passava uma lista com um abaixo-assinado pedindo que o casal fosse solto e retornasse ao País. O documento não tem valor jurídico, mas a expectativa era de que ele recebesse assinaturas até o final da Marcha. Apesar da multidão lotar as ruas da região, a Polícia Militar ainda não tinha registrado nenhuma ocorrência greve.

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